Alopecia areata é uma das diversas doenças dermatológicas que provoca a queda de cabelo. Muitos fatores estão envolvidos na sua causa: genética e a participação autoimune. Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos
A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. Mas, um fato é importante : A alopecia areata não é contagiosa!
Alopecia areata extensa em homem jovem
Quais os fatores para a causa da Alopecia Areata?
Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro e a evolução não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação que acarreta. Entretanto, novos surtos podem ocorrer. Cada caso é único e somente 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
Crianças e adultos podem sofrer da doença, alopecia areata?
Não há nenhum outro sintoma além da perda brusca de cabelos, com áreas de calvície arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se forem puxados. Os cabelos, quando renascem, podem ser brancos, adquirindo posteriormente sua coloração normal. A forma mais comum é uma lesão única, arredondada, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como pelada.
Alopecia areata ataca também a área da barba nos homens, atingindo em cheio a auto estima do homens
Doenças autoimunes podem acontecer em alguns pacientes, como vitiligo, problemas da tireoide e lúpus eritematoso, por exemplo.
Alopecia areata cria falhas bem visíveis na barba dos homens
Quais são os tratamentos da alopecia areata?
Os tratamentos irão depender do tipo da alopécia ( única, múltipla, extensa , total ) associado ao exame de tricoscopia ( exame que avalia o grau de inflamação e a fase em que se encontra a doença) . tMedicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. Opções hoje são os biológicos em casos crônicos e de perda total. Os corticosteróides injetáveis são opções em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo. A opção é prescrição de todo tratamento deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente. Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça. Atenção: Evitar a “automedicação”. Somente um médico dermatologista pode prescrever a opção mais adequada. Agende uma consulta com a: Médica Dermatologista Dra Larissa Montanheiro
Tratamento de alopecia areata em jovem mulher
Não há formas de prevenir a doença uma vez que suas causas são desconhecidas, mas há algumas dicas para que a pessoa se sinta melhor durante o tratamento:
•Procurar se informar sobre a doença. Conhecer mais sobre o problema ajuda a compreender a evolução da doença e reduzir a ansiedade.
•Usar maquiagem para minimizar a aparência da perda do cabelo.
•Investir em perucas, chapéus e lenços para proteger a cabeça. Alguns são bem estilosos, deixam o visual mais moderno.
•Reduzir o estresse: as crises agudas de queda podem se associar a períodos críticos de estresse, tais como problemas no trabalho ou na família, mortes, cirurgias, acidentes etc.
Onde procurar tratamentos e ajuda?
Embora a doença não seja clinicamente grave, pode afetar o estado emocional. Os grupos de apoio estão disponíveis para ajudar a lidar com possíveis efeitos psicológicos.
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