doenças de pele

As baixas temperaturas no inverno favorecem o surgimento de algumas doenças de pele. Neste post, abordamos as principais características das doenças de pele mais comuns nesta época do ano. Confira!

Cuidar da pele deve ser uma preocupação constante e no inverno a atenção deve ser redobrada. Durante essa época do ano, a temperatura e a umidade ficam mais baixas, deixando a pele, consequentemente, mais ressecada.

Além da temperatura e da umidade, alguns hábitos como tomar banhos quentes e demorados podem favorecer irritações, fissuras, ressecamento e outros problemas muito característicos desta estação. Além dessas alterações na pele, o inverno favorece também o aparecimento de doenças como:

Dermatite seborreica: uma das doenças de pele em que os sintomas se agravam no inverno

A dermatite seborreica é uma doença caracterizada pela inflamação, vermelhidão e descamação da pele em algumas regiões. O couro cabeludo, orelhas, cantos do nariz e sobrancelhas são lugares mais comuns da dermatite se manifestar.

Além das baixas temperaturas, a doença também pode ser causada por outros agentes como estresse emocional, fadiga e excesso de oleosidade.

É importante ressaltar que a dermatite seborreica não é uma doença contagiosa, tampouco causada por falta de higiene. Na verdade, a sua causa não é totalmente conhecida, segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Sintomas da dermatite seborreica

Entre os principais sintomas da dermatite seborreica, destacam-se:

  • vermelhidão na área;
  • coceira, escamas brancas parecidas com caspa;
  • oleosidade na pele e no couro cabeludo, entre outros

Apenas um médico dermatologista será capaz de realizar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para cada caso.

Tratamentos

Primeiramente, os médicos podem indicar a realização de exames clínicos, teste de contato e biopsias.

Dependendo da localização e da gravidade, o médico pode indicar alguns procedimentos. A utilização de pomadas específicas, uso de xampus que contenham em sua formulação ácido salicílico e antifúngicos são algumas práticas comuns.

Seguir as recomendações do médico dermatologista é essencial para garantir a eficácia do tratamento. Sendo assim, alguns comportamentos devem ser adotados, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável.

Outra dica importante é tentar evitar banhos muito quentes, principalmente se você tiver tendência à dermatite seborreica.

Dermatite atópica: um dos tipos mais comuns de doenças de pele

Desde já é importante ressaltar que a dermatite atópica é uma doença genética e figura entre um dos tipos mais comuns de alergia cutânea.

Pessoas com dermatite atópica  podem apresentar pele seca, erupções que coçam e crostas em regiões específicas do corpo, como  a parte de trás dos joelhos e braços.

pele

Frequentemente, a dermatite atópica também vem acompanhada de outras doenças como rinite alérgica e asma.

Assim como no caso da dermatite seborreica, a dermatite atópica também se manifesta mais frequentemente no inverno devido às baixas temperaturas e a umidade. Além do frio, existem outros fatores de risco como o contato com animais e mofo, estresse emocional, contato com fragrâncias e corantes presentes em diversos sabonetes e produtos de limpeza.

Sintomas

O principal sintoma da dermatite atópica é a pele muito ressacada que pode levar ao aparecimento de ferimentos.

Além do ressecamento claramente visível, inflamação da pele, vermelhidão, coceira e alterações na cor são outros sintomas da doença.

No caso da dermatite atópica, a doença pode aparecer e voltar em períodos indeterminados.

Uma dica muito importante é evitar coçar a região, já que a contaminação por bactérias pode levar ao agravamento do quadro. Sendo assim, ao perceber a manifestação da doença procure o seu médico para que os sintomas não se agravem.

Tratamentos

Uma das principais maneiras de tratar a dermatite atópica é utilizar produtos hidratantes para minimizar os sintomas, principalmente a coceira. Em muitos casos, o dermatologista indicará ao paciente que ele utilize o hidratante diversas vezes ao dia.

Sob o mesmo ponto de vista de minimizar os sintomas da doença, possivelmente será indicado ao paciente que ele evite contato com agentes causadores da alergia. Além disso, será indicado ao paciente que ele dê preferência a banhos mornos ao invés de quentes para aliviar o eczema.

Frequentemente, é indicado ao paciente medicamentos tópicos como cremes e pomadas com cortisona. Em alguns causos, é aconselhável tratar o eczema com fototerapia (raios ultravioleta).

Sob o mesmo ponto de vista, em casos mais graves serão prescritas medicações por via oral contendo ciclosporina, corticoides e outras substâncias.

Enfim, sempre consulte um dermatologista para saber qual é o tipo de tratamento que o seu caso necessita.

Ictiose:

A ictiose também conhecida como ictiose vulgar é uma condição dermatológica que tem os seus sintomas agravados no inverno. A principal característica da ictiose é que ela é responsável por deixar a pele extremamente seca.

De antemão, é importante ressaltar que a ictiose é uma doença hereditária. A causa da doença é a mutação de genes que codificam uma importante molécula responsável pela hidratação e impermeabilidade da pele.

Sintomas de uma das doenças de pele que mais causam ressecamento

O principal sintoma da ictiose é o ressecamento excessivo da pele. Este sintoma pode se agravar em condições específicas como em casos de temperaturas baixas e clima seco.

Durante a infância e na vida adulta, a doença pode se manifestar de maneira mais leve, podendo ocorrer apenas uma leve descamação.

Frequentemente, os casos mais graves da doença geralmente se manifestam na infância. Nestas situações específicas, a ictiose aparecerem regiões como couro cabeludo, plantas dos pés e palmas das mãos.  Além de descamação, o prurido também pode ser um sintoma presente nesses casos.

Tratamentos

Assim como outras doenças de pele que têm seus sintomas agravados no inverno, a melhor maneira de tratar a ictiose é hidratando a pele.

O dermatologista poderá prescrever cremes que possuem em sua composição lactato de amônia ou ureia. A recomendação médica é que o paciente utilize o creme pelo menos três vezes ao dia.

Do mesmo modo, componentes que ajudam o processo de descamação da pele também podem ser recomendados para o tratamento da doença, como é o caso do ácido salicílico.

Em casos em que a doença se manifesta de maneira mais grave é necessário complementar o tratamento com medicações via oral.